sexta-feira, 25 de julho de 2008

Abuso: Transporte fluvial de Alenquer não respeita passageiros

Usuários do sistema de transporte fluvial entre os municípios de Alenquer e Santarém, no oeste paraense, denunciam abusos aos direitos do consumidor e desrespeito às normas de navegação fluvial. Segundo as denúncias, há excesso de cargas e passageiros, cobrança abusiva de tarifas e não emissão de bilhetes de passagem.

Um abaixo-assinado com mais de 100 assinaturas foi protocolado no Ministério Público Estadual. De acordo com o documento, há mais de dois anos as empresas de navegação não fornecem bilhetes de passagem. Algumas chegam a emitir bilhetes ilegais para burlar o fisco estadual e os direitos dos passageiros.

As embarcações já foram flagradas pela Delegacia Fluvial fazendo o transporte em desacordo com as normas de navegação. Além do excesso de passageiros e cargas, as embarcações transportam cargas perigosas entre os passageiros, como ferros pontiagudos, combustíveis, motocicletas e animais vivos. Apesar dos problemas, o preço das passagens foi reajustado no mês passado, passando de R$ 10,00 para R$ 13,00.

O pesquisador botânico Fernando Lima Soares conta que as embarcações saem todos os dias de Alenquer para Santarém às 21h e de Santarém para Alenquer às 20h. Duas horas após a saída dos barcos, começa a cobrança de passagem, quando muitos passageiros já estão dormindo. 'Essa é uma severa afronta ao sossego noturno dos passageiros, que são acordados pelos tripulantes movimentando os punhos das redes e usando palavras de ordem', diz. No momento da cobrança, a empresa coloca um funcionário no convés superior dos barcos, tolhendo o direito de ir e vir dos passageiros. Além disso, algumas embarcações não oferecem produtos de higiene e nem água potável.

De acordo com o abaixo-assinado, as embarcações cobram de R$ 5,00 a R$ 10,00 para transportar motocicletas e obrigam o usuário a pagar um estivador para o embarque e desembarque dos veículos, para que não sejam responsabilizadas por possíveis danos.
O documento relata ainda que as embarcações com excesso de passageiros multadas pela Capitania dos Portos em Santarém são liberadas em seguida para continuar a viagem. Há duas semanas foi reduzido de dois para um o número de embarcações por viagem, obrigando os passageiros a enfrentar a superlotação. Segundo empresários do setor, a redução ocorreu após a entrada de duas lanchas na linha Alenquer-Santarém.

MULTA

A fiscalização do transporte fluvial entre os municípios cabe à Agência de Regularização e Controle de Serviços Públicos (Arcon). O controlador do órgão, Rone Silva, afirma que as empresas têm obrigação de emitir bilhetes de passagem, sob pena de multa. Porém, ele explica que alguns usuários não fazem questão dos bilhetes. 'Logo, quem vende também não se importa em retirá-los. Mas o bilhete é necessário para que o passageiro possa comprovar que estava viajando, caso venha a sofrer algum problema durante o percurso'.

Segundo a Arcon, é difícil resolver o problema das cargas irregulares entre os passageiros. O órgão nega que exista apenas um barco na linha Santarém/Alenquer. 'São oito embarcações nesse trecho, sendo que existem duas linhas diárias para transportar cargas e passageiros, sem contar duas lanchas que fazem também o percurso', diz o controlador, acrescentando que a redução pode ter sido causada pela manutenção das embarcações.

Fonte: O liberal
Foto: Jeso Carneiro

Técnicos da Defesa Civil de Alenquer participam de treinamento para avaliação de danos

A programação, organizada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, pretendeu formar técnicos capazes de avaliar e mapear danos e prejuízos causados por desastres em pelo menos 15 dos municípios atingidos por enchentes este ano como Alenquer, Santarém, Itaituba, Altamira, Marabá, e outros, além da coordenadoria municipal de Belém.

Dois instrutores da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, estiveram em Belém, entre os dias 21 a 24 de julho, para ministrar o Curso de Avaliação de Danos (Cadan) para 35 técnicos de coordenadorias municipais de defesa civil (Comdec) do Estado.

Os participantes aprenderam sobre a coordenação de equipes, a classificação e a caracterização das conseqüências de um desastre, a preparação de mapas de áreas sob risco além do preenchimento do formulário de avaliação de danos (Avadan), documento que serve para dimensionar o desastre e é uma das exigências para o reconhecimento pelo Governo Federal da decretação de situação de emergência ou do estado de calamidade pública.

Os técnicos que participaram do evento também discutiram a elaboração do Plano de Contingência para Estiagem nos municípios.

O Curso de Avaliação de Danos (Cadan) aconteceu no Auditório do Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros em Belém.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Briga entre amigos termina em morte no município de Alenquer

O crime aconteceu no início da noite desta terça-feira 22, na Vila Santo Antônio da Gertrudes, que fica 40 km longe da cidade de Alenquer. O acusado da morte de Ismaerino Matias de Sampaio, 17 anos, é o colono Raimundo Nonato da Silva que está preso na delegacia de polícia de Alenquer.

Testemunhas informaram que os dois, acusado e vítima, bebiam juntos em um bar se desentenderam, travando luta corporal. O jovem que morreu usou o taco de bilhar para se defender. Raimundo Nonato estava armado com uma faca desferiu dois golpes na costa do jovem.

Os moradores da comunidade amarraram o acusado depois de um princípio de linchamento. Ele foi apresentado pelos moradores na delegacia.

Fonte: Notapajos

segunda-feira, 21 de julho de 2008

PLANTÂO: Agência dos Correios é assaltada em Alenquer

De acordo com informações da polícia o atentado deve ter acontecido durante a madrugada dessa segunda-feira. Os ladrões fizeram um buraco de 40 cm em uma das paredes que dar acesso para a sala onde fica guardado o cofre da agência.

Segundo informações dos funcionários dos Correios que acionaram a polícia, os ladrões levaram cerca de 35 mil reais.

As investigações continuam durante todo o dia de hoje.


Fonte: Notapajos

sábado, 19 de julho de 2008

EDITORIAL

O escândalo dos funcionários fantasmas, ou das Lagartas que se alimentam da Folha, como estão dizendo nas ruas, não foi exatamente uma novidade. A boa surpresa, neste caso, foi o ministério público e, posteriormente a justiça fulminarem com a espada do Direito essa prática tão nociva à democracia, à Administração Pública, ao erário e ao bem da população.

Há muito tempo já se sabia da vergonhosa folha de marajás, que chegou a ser objeto de calorosos debates e denúncias na câmara Municipal. Mas como esperar que os vereadores tomassem providências, se sete deles estavam sendo beneficiados. Segundo o Ministério Público, até babá de filho de vereador era paga com dinheiro da prefeitura.

Enquanto a população da periferia sofre com ruas esburacadas, sem atendimento adequado na área de saúde, de saneamento, sem água, iluminação púbica deficitária e uma infindável série de outras mazelas, a prefeitura deixa os ricos ainda mais ricos, sem que eles precisem fazer qualquer esforço para merecer a gorda mesada.
Os nomes que compõem a lista do Ministério Público revelam a presença de ricos pecuaristas, ex-vereador, advogada, empresários, dona de hotel, dono de posto de gasolina, locutor de rádio, bioquímica, comerciantes e diretores da BAND/TV Ponta Negra de Alenquer se locupletando de forma ilícita com os recursos públicos. Todos com boas condições financeiras que, só por serem parentes do prefeito ou de vereadores de sua base de sustentação, ou mesmo por elogiarem o prefeito nos veículos de comunicação sugam, todos os meses, o dinheiro que deveria estar sendo usado em obras e serviços que trouxessem melhores condições de vida à população, principalmente dos mais carentes.

Até a secretária particular do prefeito Farias, que mora em Manaus, estava sendo paga pela prefeitura.

Procurados pela nossa reportagem, ninguém na prefeitura quis falar, revelando que só dão entrevista a quem consta na vergonhosa folha de pagamento, pois sabem que esses jamais farão as perguntas comprometedoras, que realmente interessam à sociedade e à população, limitando-se a deixar que autoridades e assessores falem somente aquilo que é conveniente aos seus interesses particulares.

Em uma conta por baixo, supondo que em média cada um ganhe por volta de mil reais, pode-se dizer seguramente que são mais de 50 mil reais por mês desviados para os bolsos dos marajás-lagartas. Isso dá mais de 650 mil reais por ano, ou 2 milhões e 600 mil reais no decorrer de 4 anos.

Certamente seria o suficiente para no período de um mandato construir-se o tão sonhado e propalado hospital municipal, ou pavimentar as ruas da esquecida periferia, ou construir sistemas de abastecimento de água nas comunidades mais carentes, ou distribuir cadeira de rodas para todos os portadores de necessidades especiais de Alenquer. Dois milhões e seiscentos mil reais é muito dinheiro. Equivale a mais de um mês de FPM nos valores de 4 anos atrás.

Quanto medicamento para a secretaria de saúde repassar às pessoas carentes daria para comprar com 50 mil reais por mês? Enquanto alenquerenses morrem sem ter dinheiro para comprar medicamentos, parentes do prefeito e de vereadores ficam mais ricos.

É dolorido saber que boa parte do dinheiro de nossos tributos, como aquela Taxa de Iluminação Pública que com muito sacrifício a população paga todos os meses no talão de luz, vão direto para o bolso dos marajás.

A justiça tarda, mas não falha. Em boa hora a justiça, através da juíza Adelina Moreira da Silva veio dizer que são nulas todas essas nomeações. Que o pagamento dessas pessoas é imoral, ilegal e ofende os princípios básicos de uma administração pública honesta e proba. Isso significa que todos devem ser exonerados e que todo o dinheiro pago aos funcionários fantasmas deverão ser devolvidos aos cofres públicos.
Alenquer vive um momento histórico, no qual a Justiça fulmina o enriquecimento ilícito e o uso indevido do dinheiro público.


Marjean Monte

sexta-feira, 18 de julho de 2008

E pode? Irmão e sobrinho de prefeito pedem registro de candidatura

Charles Gutembergue Farias de Moraes, irmão do prefeito Cleóstenes Farias do Vale e Laércio Gutembergue Farias do Vale Calderaro, sobrinho do prefeito, ambos citados na denúncia do ministério público no escândalo das “lagartas” requereram à Justiça Eleitoral o registro de candidatura ao cargo de vereador.

Ocorre que a Constituição Federal proíbe expressamente a candidatura de irmãos de prefeitos em eleições no mesmo pleito. Talvez Farias e sua família, ou pelo menos quem esteja prestando assessoria jurídica à coligação, acreditam que a constituição brasileira e as leis eleitorais não se aplicam a eles.

O prefeito de Alenquer, seu irmão Charles Gutemberg e o sobrinho Laércio Calderaro agora são réus na ação civil pública por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público. Ao deferir a liminar pleiteada pelo órgão ministerial na ação dos Lagartas (funcionários Fantasmas), a Juíza Adenina Moreira da Silva determinou a imediata exoneração de todos os envolvidos, sob pena de multa diária de 1 mil reais por cada “lagarta” que continuar roendo as folhas da prefeitura.

Justiça caça lagartas: Prefeito de Alenquer terá que explicar contratações irregulares

O prefeito de alenquer, Cleóstenes Farias foi convocado pela justiça para dar explicações sobre possíveis contratações irregulares. A juíza da comarca de Alenquer, Adelina Moreira da Silva, aceitou a denuncia do Ministério Público por improbidade administrativa contra o prefeito de Alenquer. Ele ainda foi intimado para apresentar documentos de nomeação de funcionários ditados na denuncia.

A juíza diz no documento que existem razões para a concessão da liminar, tal qual pleiteada pelo Ministério Público baseado no material probatório carregado nos autos, em especial pelos depoimentos colhidos na sede administrativa pelo órgão ministerial.

A ação é de autoria da promotora de justiça Regiane Brito Coelho Ozanan. O Ministério Público acusa o prefeito de contratar funcionários fantasmas. No total 47 pessoas.

Segundo o MP ficou comprovado inclusive que alguns deles moram em outros municípios ou fora do estado. Na folha de pagamento da prefeitura constam os nomes de sobrinhos, irmão e cunhado do prefeito. Também trabalham em órgãos do executivo parentes de vereadores, o que caracteriza o nepotismo cruzado.

As provas denotam nessa fase inicial que houve irregularidades nas contratações feitas pela prefeitura de Alenquer. A prefeitura terá o prazo de 48 horas para apresentar em juízo cópias autenticadas dos autos de nomeações

Fonte: Notapajós

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O escândalo das lagartas: Prefeito e funcionários são acusados de roer a folha de pagamento e são processados por improbidade administrativa


Conforme o blog havia antecipado, o prefeito de Alenquer Cleóstenes Farias do Vale está sendo apontado pelo ministério público estadual pelas práticas de enriquecimento ilícito, nepotismo e nepotismo cruzado. Essas irregularidades levaram a Promotora de Justiça Regiane Brito Coelho Ozanan a ingressar na justiça com Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa contra o gestor municipal e funcionários contratados pela prefeitura.

A investigação da promotoria local concluiu que o enriquecimento ilícito está caracterizado pelo recebimento de vencimentos por servidores que não comparecem à prefeitura para trabalhar, popularmente conhecidos como “funcionários fantasmas”. Alguns deles, inclusive, conforme ficou comprovado, moram em outros municípios ou fora do Estado.

O nepotismo ficou claro com a presença na folha de pagamento de sobrinhos, irmão e cunhado do prefeito Cleóstenes do Vale. Também trabalham em órgãos do executivo parentes de vereadores, o que caracteriza o nepotismo cruzado. Um dos vereadores beneficiados tem a babá de seus filhos recebendo como funcionária.

A ação requer de imediato a declaração de nulidade dos atos de nomeação feitos irregularmente, com a suspensão do pagamento de vencimentos aos funcionários citados.

Segundo a promotora de justiça Regiane Ozanan, ficou demonstrada no curso da apuração, por meio de provas documentais e testemunhais, que essas pessoas “recebem do Município de Alenquer sem trabalhar ou foram beneficiados com nomeações por serem parentes do Prefeito Municipal ou dos membros do Poder Legislativo Municipais”.

O Ministério Público pede também que a justiça determine a exoneração de todas as pessoas, nomeadas para cargos comissionados ou funções gratificadas, que detenham relação de parentesco, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau com o Prefeito Municipal ou membros da Câmara de Vereadores.

Após deferida a liminar em tutela antecipada, a promotoria requer a condenação de todos os réus nas sanções previstas na lei de improbidade administrativa (suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário), com a obrigação de devolver o dinheiro, para aqueles que receberam vencimentos indevidamente.

Confira a lista dos denunciados: Os parentes do prefeito citados pelo Ministério Público na ação são: Laércio Gutemberg Farias do Vale (Secretário de Cultura – sobrinho), Charles Gutemberg Farias de Moraes (lotado na Secretaria de Saúde – irmão), Layana Hilda Farias do Vale Calderaro (sobrinha), Amir Soares Calderaro (cunhado).

As pessoas apontadas que não residem no Município de Alenquer, embora figurem na folha de pagamento como “Assessores” do Prefeito Municipal são: I - residentes em Oriximiná/Pa: Marcos Guilherme Maciel (Assessor Especial II); II – residentes em Santarém: Djnane Silva de Moraes (Assessor Especial I), Clenice Guilherme Gregório (Assessor Especial II), Layana H. Farias do Vale Calderaro (Assessor Técnico), Amir Soares Calderaro (Assessor Técnico), Ana Carla Machado Lopes (Assessor Especial II); III – residentes em Manaus/AM: Deuzalina Barbosa Ribeiro (Assessor Técnico), Patrícia dos Santos Leal (Assessor Especial II), Juarez Antonio S. Brito Junior.

A ação lista como “beneficiárias” de verba pública sem a correspondente contraprestação (prestação de trabalho ao Município de Alenquer) os seguintes funcionários: Charles Gutemberg Farias de Moraes (Assessor Técnico, irmão do Prefeito Municipal), Vladimir Monteiro Yared (Assessor Técnico), Jean José Monteiro Yared (Assessor Especial II), Ana Maria de Sousa Monteiro (Assessor Comunitário), Zulma Simões Macedo (Assessor Técnico), Ana Claudia Ribeiro Valente (Assessor Especial I), Iliene Soares Maciel (Assessor Especial I), Idiene Soares Maciel (Assessor Especial II), Ivanildo Silva Maciel (Assessor Especial I), Jose Azaury Valente (Assessor Especial II), Joaquim S. Valente Neto (Assessor Especial I), Igor Ferreira Ricardo (Assessor Especial II), Eduardo Luiz Siqueira Simões (Assessor Especial II), José Elinelson L. Santos, (Assessor Técnico), Maria de Fátima S. Leitão (Assessor Comunitário), Maria Inês Sousa Mourão (Assessor Especial II), Ronaldo Pereira Cunha (Assessor Comunitário), Tomé Pereira de Macedo (Assessor Especial I), Eder da Silva Rabelo (Assessor Comunitário e funcionário da TV Bandeirantes), Joel Albuquerque Vasconcelos (Assessor Especial II e funcionário da TV Bandeirantes), Abraão José Marreiro de Melo (Assessor Especial I), Alcides de Sousa Aguiar (Assessor Especial I), André Ferreira Mota (Assessor Especial I), Neucy Lima Soares (Assessor Comunitário), Sebastião Ferreira Melo (Assessor Comunitário e funcionário da Rádio Ximango), Vera Lúcia Muniz Leitão (Assessor Especial II), Adalgisa Moreira de Oliveira (Assessor Técnico), Belarmino Libanio de Brito Filho (Assessor Especial II), Carlos Augusto Duarte Araújo (Assessor II), José Luiz Sobral Filho (Assessor Especial II), Valdemar dos Santos Alenquer (Assessor Comunitário), Carlos Augusto Duarte Araújo (Assessor II), Saturnino Teotônio dos Santos (Assessor I e ex-presidente do sindicato dos trabalhadores rurais de Alenquer), Diogo de Sousa Araújo (Assessor Técnico), Emanuel Albuquerque Rodrigues (Assessor II).

Entre os nomes citados acima como assessores especiais I e II – descritos em vermelho -, aparecem filhos, irmãos, esposas, netos, sobrinhos e amigos de vereadores que coincidentemente formaram a bancada de apoio ao atual prefeito de Alenquer nos últimos dois anos.

Fonte: MPE
Foto: Site AlenquerPará

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Cosanpa sucateada prejudica milhares de pessoas em Alenquer

Mais uma vez Alenquer amanheceu sem água nesta segunda-feira dia 7, e causou transtornos aos moradores de vários bairros da cidade. Segundo a Cosanpa problemas em equipamentos podem ter causado a interrupção do serviço.
Ainda segundo a empresa a falta de água pode ter sido ocasionada pela quebra de alguns equipamentos que servem para abastecer diversos bairros do município.

Não é de hoje que a população ximanga vem sofrendo devido as péssimos serviços oferecidos pela companhia de água do estado, e essa realidade pode ser vista com facilidade por qualquer pessoa que conheça a realidade de Alenquer, basta fazer uma visita in locu nas três substações de "tratamento" da empresa para lamentar o descaso do estado em um serviço tão útil para uma sociedade.

Para se ter noção da gravidade do problema mais da metade dos municípios do Pará (89, dos 143) não são atendidos pela Cosanpa. Outros tantos como Alenquer, possuem abastecimento precário, sujeito a intempéries de poços e a estações de tratamento ineficientes.

Para aumentar o acesso à água encanada, a Cosanpa diz que espera fazer 200 mil novas ligações de água no Estado por meio do programa Água Para Todos até 2011, aumentando o número de pessoas beneficiadas com o abastecimento regular de água no Estado, hoje estimado em 51% da população das áreas urbanas do Pará.

O grande problema nessa informação é que o municipio de Alenquer não foi até agora se quer citado no relatório de cidades, que deverão receber recursos do programa Àgua Para Todos do governo federal.

Isaac Senna.

Poucas surpresas nos nomes que concorrem a prefeitura de Alenquer


Algumas surpresas foram vistas nos nomes dos candidatos anunciados por seus respectivos partidos para concorrer à prefeitura de Alenquer nas eleições de Outubro deste ano.

O médico e atual prefeito Cleóstenes Farias do Vale vai tentar o segundo mandato pelo PR, só que acompanhado do ex-vereador João Araújo da Silva o “João da Empresa”.

Pelo DEMOCRATAS o ex-prefeito João Damascena Filgueiras vai tentar conquistar seu terceiro mandato a frente da prefeitura ximanga. Nesta campanha ele traz ao seu lado um escudo feminino no mínimo ilógico olhando pelo contexto apolítico da coisa. Trata-se do nome da vereadora Marjeany da Silva Monte de Aguiar do PMDB.

Como terceira opção aparece novamente no cenário eleitoral o nome do médico Paulo Fernando da Silva Monteiro que concorre pelo PSDB. Na última eleição ele foi o segundo candidato mais votado com 5.323 votos. Nessa eleição ele apresentou como vice um nome pouco conhecido, o empresário Wilson da Gaúcha.

Pela segunda vez na política alenquerense, duas mulheres subirão ao palanque juntas para conquistar votos. A ex-vereadora e historiadora Áurea Nina do PT, terá como apoio o nome da empresária Ione Gantuss.

Isaac Senna

domingo, 6 de julho de 2008

Comissão para implantar UFOPA é nomeada pelo MEC. Alenquer terá CAMPUS da Universidade

O ministro da Educação, Fernando Haddad, instalou na sexta-feira (4) a Comissão de Implantação da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A comissão foi instituída pela Portaria do MEC nº 410, de 3 de junho, e compete aos seus gestores às atribuições de organização acadêmica e curricular da nova universidade, além da administração de pessoal, patrimônio, orçamento e finanças.

A partir do modelo multicampi, a instituição dará novo impulso à região Norte, rica em recursos naturais, minerais e culturais, mas marcada pelo baixo índice de desenvolvimento humano (IDH).

Integram a comissão, que funcionará em Santarém, os professores Adaílson Viana Soares, Arlete Moraes, Emídio Cantídio de Oliveira filho, Horácio Schneider, Maria Marlene Escher Furtado, Ricardo Bezerra de Oliveira e Rodrigo de Araújo Ramalho Filho.

A lei que sugeriu a criação da UFOPA é de autoria do Senador Flexa Ribeiro. Com sede em Santarém a universidade terá a inclusão de novos campus como: Em ALENQUER , Monte Alegre, Oriximiná, Juruti, Rurópolis e Núcleo Universitário em Belterra.

O número de vagas ofertadas anualmente no processo seletivo seriado para os diversos cursos de graduação dará um salto de 320 para 1.940 mil. Os cursos ofertados por Universidades Públicas Federais na região sairão de nove para 52. Os professores que hoje são 74 passarão a ser 594 e serão 283 novos técnicos administrativos.

Nos próximos anos serão liberados mais de R$ 124,3 milhões para a construção da Ufopa, nela serão atendidos 10.710 estudantes em cursos de graduação, mestrado e doutorado.

Isaac Senna

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Rio Amazonas: O maior rio do Mundo



Pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) usaram imagens de satélite e dados cartográficos para comprovar que o rio Amazonas é realmente o maior rio da Terra, medindo 140 km a mais que o segundo colocado, o rio Nilo, na África. De acordo com os dados levantados pela equipe chefiada por Paulo Roberto Martini, da Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe, o rio que deu nome à Amazônia mede 6.992 km, contra 6.852 km do Nilo.


O trabalhando foi desenvolvido levando em conta duas metodologias dos dados de satélite e o software de geoprocessamento Spring, do Inpe. A margem de erro ou diferença entre as metodologias é menor do que 250 m, considerada bastante aceitável, informou a equipe do instituto em comunicado oficial.


A conclusão foi beneficiada por dados obtidos um ano atrás, por uma expedição que incluía, além de representantes do Inpe, cientistas do Instituto Geográfico Militar do Peru, da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os integrantes da expedição conseguiram determinar as vertentes mais distantes do Amazonas, e sua jornada foi documentada também por imagens do satélite sino-brasileiro Cbers (pronuncia-se "Cibers").


Segundo os pesquisadores, a mesma metodologia poderá ser empregada, no futuro, para qualquer grande rio do planeta. A pesquisa vai ser apresentada à comunidade científica no Simpósio Latino-Americano de Sensoriamento Remoto, que acontece em setembro, em Cuba.



Fonte: G1

terça-feira, 1 de julho de 2008

A ponte do Curuá: Erros que podem trazer acertos



Um sonho que historicamente vinha sendo abortado por políticos que governaram o Pará e o município de Alenquer. A ponte sobre o rio Curuá no município ximango por muitos anos alimentou a esperança de milhares de pessoas que dependiam daquele projeto para facilitar suas vidas. Este ano, eis que finalmente a obra saiu do papel, devolvendo a esperança de dias melhores a agricultores e outros trabalhadores dos mais variados ramos que dependem diariamente da PA-254 para suas atividades. Por telefone ouvi um comentário de um amigo dizendo: “Agora o Mamiá ficou mais perto de Alenquer”. Aquilo me chamou a atenção, visto que, nem mesmo eu acreditava na realização de uma obra daquela dimensão. Não que a ponte tenha sido construída nos moldes que realmente precisava ser executada, tendo em vista que, numa enchente muito forte ela inevitavelmente chega a ser submergida pelas correntezas do Curuá.

Apesar desse desacerto, minha consciência democrática precisa assumir... A obra trouxe um benefício colossal para a região Oeste do Pará. E isso é mérito de quem a fez!

Hoje com um olhar um pouco mais aguçado e enxergando a níveis macroscópicos, entendo que a intenção da prefeitura de Alenquer era muito mais a de chamar a atenção do estado, - visto que a competência da obra era dele - do que levar para aquele povo uma obra de má qualidade.

A esperança agora é que ao tomar conhecimento do esforço de Alenquer em construir aquela obra, o governo do estado tome a iniciativa correta. A de construir muito em breve uma ponte com estruturas em concreto, como realmente o povo daquela região merece.


Isaac Senna.