sexta-feira, 18 de julho de 2008

Justiça caça lagartas: Prefeito de Alenquer terá que explicar contratações irregulares

O prefeito de alenquer, Cleóstenes Farias foi convocado pela justiça para dar explicações sobre possíveis contratações irregulares. A juíza da comarca de Alenquer, Adelina Moreira da Silva, aceitou a denuncia do Ministério Público por improbidade administrativa contra o prefeito de Alenquer. Ele ainda foi intimado para apresentar documentos de nomeação de funcionários ditados na denuncia.

A juíza diz no documento que existem razões para a concessão da liminar, tal qual pleiteada pelo Ministério Público baseado no material probatório carregado nos autos, em especial pelos depoimentos colhidos na sede administrativa pelo órgão ministerial.

A ação é de autoria da promotora de justiça Regiane Brito Coelho Ozanan. O Ministério Público acusa o prefeito de contratar funcionários fantasmas. No total 47 pessoas.

Segundo o MP ficou comprovado inclusive que alguns deles moram em outros municípios ou fora do estado. Na folha de pagamento da prefeitura constam os nomes de sobrinhos, irmão e cunhado do prefeito. Também trabalham em órgãos do executivo parentes de vereadores, o que caracteriza o nepotismo cruzado.

As provas denotam nessa fase inicial que houve irregularidades nas contratações feitas pela prefeitura de Alenquer. A prefeitura terá o prazo de 48 horas para apresentar em juízo cópias autenticadas dos autos de nomeações

Fonte: Notapajós

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso deve ser a ponta do aicebergue, que tal o MP buscar saber informações sobre os procedimentos licitatórios, fazer circularização entre os documentos fiscais que constam na contabilidade da prefeitura, se é que tem, com as informações enviadas a SEFA pelas empresas credotas da prefeitura, cruzar os razões contabeis das contas da prefeitura com a movimentação de cheques que constam nos bancos, para saber se o "joão" que esta na contabilidade é o mesmo "joão" que recebeu o cheque no banco, verificar se as contribuições para a previdencia social retidas na fonte teem sido recolhidas pela prefeitura, poi se não, olha ai a apropriação idebita. É isso aí o MP deveria solicitar a CGU, que é um órgão confiavel para lhe auxiliar nessa tarefa herculiana.