sábado, 27 de março de 2010

ESPAÇO OPINIÃO DO LEITOR: Secretária Socorro Coelho perdeu no Paredão BBB da ANA

Há menos de oito meses no comando da Seduc, a professora Socorro Coelho já é a terceira titular a perder o cargo de secretária de Educação. Mas a saída dela é uma excelente notícia para todos nós, concursados, aprovados e não nomeados nos concursos realizados pela Secretaria de Educação. Achamos, até, que ela já deveria ter saído há mais tempo.

Para se defender da acusação de incompetente, como muitos outros que estão à frente dos órgãos deste confuso (des)governo do PT, Socorro Coelho deve usar a justificativa de que sua gestão possuía poderes excessivamente limitados, ficando as principais decisões nas mãos da governadora Ana Júlia Carepa. Por isso a secretária tinha tempo de sobra para participar de muitas reuniões e pequenas inaugurações em unidades de ensino.
A má administração na Educação do Estado está claramente exposta para toda a sociedade. Dezenas de escolas estão com suas obras de reformas inacabadas, resultando em atraso no início do Ano Letivo. E o resultado é o sofrimento de alunos, pais e servidores.
Como a antecessora Bila Gallo, Socorro Coelho sempre demonstrou antipatia e indiferença pela luta dos Concursados, sendo essa uma das razões de ela nunca nos ter recebido em seu gabinete. Chegando, inclusive, a reunir com um grupo da sua própria escolha, para fazer parecer que dialogava com os concursados.
Nesse curto período a frente da Seduc, Socorro Coelho contratou mais temporários que todos os que a antecederam, afrontando a Justiça, que já a havia proibido de fazer essas contratações, até que todos os concursados fossem nomeados.
Claro que com ou sem essa secretária, a política da governadora Ana Júlia Carepa permanece a mesma em relação a nossa luta. Mas a nossa política também se mantêm em relação a governadora. Por isso, a Associação dos Concursados do Pará vai continuar lutando pela nomeação de todos os concursados, denunciando todas as irregularidades que encontrar pela frente.

José Emilio Almeida - Presidente da Associação dos Concursados do Pará

Primeiro Astronauta Brasileiro

Daqui há cem anos, imagino que a pergunta mais comum nas salas de aulas do nosso país seja: Quem foi o primeiro brasileiro a visitar o espaço?

O tema vai aguçar a memória de crianças e jovens que estudarem o assunto. Outros podem dizer. "Que prazer... entre 6;5 bilhões de pessoas no mundo, poucas puderam ver a terra do espaço. Um imenso privilégio, mas lá estava um BRASILEIRO.

Você consegue mensurar a importância de um feito desses?

Ai, os meus netos vão poder dizer: “o meu avô conheceu esse cara. Aqui está a foto”.


Hoje seria como alguém dizer que teve um parente que foi amigo de Santos
Dumont ou personalidade equivalente.

Pra eu foi uma honra conhecer o Tenente Coronel Marcos Pontes. Um exemplo de personalidade. Uma pessoa que merece ser exemplo para muitas outras desse país de contrastes. Um homem essencialmente educado, inteligente, com uma humildade excepcional e com uma visão da vida, do futuro e do ser humano surpreendente. Parabéns Ten. Cel. Marcos Pontes, o Brasil tem orgulho de tê-lo como o primeiro Astronauta dessa Nação.

Foto: Amilton Torres

terça-feira, 23 de março de 2010

BNDS é avisado sofre inviabilidade da Usina Hidrelétrica de Belo Monte

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já se dispôs a ser o maior financiador da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, em Altamira (PA), será advertido da co-responsabilidade pelos impactos da obra, que assumirá com a efetivação do empréstimo.

Nesta quarta-feira, 24, os movimentos sociais de Altamira, com apoio de organizações nacionais, entregam ao BNDES uma notificação extrajudicial que adverte o banco sobre a fragilidade da licença ambiental expedida pelo Ibama. De acordo com o instrumento jurídico, a licença não oferece nenhuma garantia de que a obra é viável do ponto de vista socioambiental, uma vez que a avaliação técnica do órgão, que afirmou que “não há elementos suficientes para atestar a viabilidade ambiental do empreendimento”, foi desconsiderada no ato do licenciamento. Nesse sentido, o financiamento pelo banco seria ilegal, e se a obra vier a ser construída, ele será, de acordo com a legislação brasileira, responsabilizado pelos prejuízos socioambientais que não foram previstos.

Segundo a notificação, se os eventos danosos anunciados nos pareceres técnicos do Ibama vierem efetivamente a ocorrer, o BNDES seria passível de ser cobrado por todos os custos decorrentes dos impactos sobre a fauna, flora e pessoas da região, quaisquer que sejam os seus valores, e inclusive aqueles que são impossíveis de se valorar.

A notificação também aponta que, como gestor de recursos públicos, e comprometido, conforme seu estatuto social, a realizar “exame técnico e econômico-financeiro de empreendimento, projeto ou plano de negócio, incluindo a avaliação de suas implicações sociais e ambientais” para aprovar qualquer transação financeira, o BNDES tem o dever de considerar todas as variáveis que envolvem a obra. .

Impactos de Belo Monte

A notificação destaca o atropelo com que o Ibama concedeu a licença prévia de Belo Monte, desconsiderando as observações da equipe que fez o Parecer Técnico 06/2010, que não aceitava a solução proposta para alguns dos impactos socioambientais que afetarão a região.

Um dos importantes impactos que não foi considerado diz respeito à qualidade da água. Estudo realizado por especialistas da Universidade de Brasília (UnB), a pedido do Ibama, e entregue poucos dias antes da emissão da licença, afirma que a modelagem utilizada no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é equivocada e insuficiente para fazer prognósticos futuros de como ficará a qualidade da água. Afirma também que, ao contrário do que diz o estudo elaborado pela Eletrobrás, é alta a probabilidade de que a água ao longo de 144 km do rio Xingu fique “podre” (eutrofizada) e abaixo dos parâmetros mínimos exigidos pela Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o que deveria impedir a expedição da licença.

Outro ponto importante diz respeito aos impactos na região da Volta Grande do rio Xingu, um trecho de mais de 100 km de rio, onde moram centenas de famílias, e que viverá uma “eterna seca” caso a obra seja construída, pois grande parte da água do rio será desviada para os canais a serem construídos. O problema é que a licença contrariou a decisão da equipe técnica do Ibama, que afirma que a quantidade de água que a Eletrobrás propõe liberar para esse trecho – e que foi aceita pela diretoria do órgão - é insuficiente para manter o modo de vida dessas pessoas, pois, com as alterações profundas no ciclo natural, não haveria mais como pescar ou navegar.

Além do BNDES, todos os demais financiadores também deverão ser notificados.
Fonte: Movimento Xingu Vivo

segunda-feira, 8 de março de 2010

CAIXA se defende de denúncia feita pelo BLOG

O blog publicou na semana passada denuncia sobre o atendimento deficiente na agência da Caixa Econômica Federal, do bairro de São Bráz em Belém. A matéria disponível abaixo, relata o lado constrangedor para clientes que procuram os serviços daquela instituição, mas que passam horas à espera de atendimento nas filas.

A assessoria de imprensa da CAIXA emitiu NOTA Oficial. A íntegra da resposta pode ser lida abaixo.


Com relação à manifestação de insatisfação com o atendimento da Agência São Braz/PA, relatada no blog/isaacsenna.blogspot, sob o título "A Fila da Paciência", a Caixa Econômica Federal lamenta o ocorrido e esclarece que vem realizando esforços no sentido de promover atendimento qualificado a todos os cidadãos brasileiros.

Nesse sentido, o banco realizou inúmeros investimentos na aquisição de sistemas para gestão de fluxo de atendimento, modernização de equipamentos, sistemas de Tecnologia da Informação, racionalização de processos, além da expansão da rede de atendimento.

A propósito, a rede CAIXA hoje é composta por 2.086 agências, 489 postos de atendimento bancário, 1.173 postos de atendimento eletrônico, 14.621correspondentes não lotéricos (desses, 5.238 com equipamentos CAIXA AQUI e 9.383 somente negociais), 10.272 casas lotéricas, 19.229 pontos de autoatendimento em 2.618 salas contíguas às agências e mais 348 equipamentos em 93 salas de autoatendimento não contíguas, além da rede do Banco 24Horas com 7.403 pontos, à qual a CAIXA também é associada, e a rede externa de caixas automáticos compartilhada com o Banco do Brasil (acrescentando mais 5.575 terminais daquele Banco).

Especificamente quanto ao atendimento prestado na Ag. São Braz, convém que se esclareça que, em razão do crescimento do mercado imobiliário, especialmente com o lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida, a demanda por informações sobre o crédito habitacional cresceu em grandes proporções, em particular naquela agência, devido à sua localização. A Agência passou por uma fase de transição no atendimento tendo em vista a renovação do quadro de pessoas que trabalham no atendimento. Várias medidas corretivas foram implementadas, como treinamento sobre habitação e linhas de crédito, com vistas à disseminação do conhecimento para melhoria do atendimento.

É essencial recordar que a CAIXA não presta apenas os serviços bancários tradicionais e, por isso, não pode ser comparada aos outros bancos de forma literal. Muitas vezes a Instituição experimenta dias de muito movimento em decorrência da acumulação de pagamentos decorrentes da área social, como PIS, grandes lotes de Seguro-Desemprego, FGTS, Bolsa-Família, etc, gerando situações atípicas e extremamente sazonais.

Informações adicionais sobre produtos e serviços, além de agendamentos para atendimento, podem ser obtidas no site: www.caixa.gov.br.

A Caixa Econômica Federal reafirma seu compromisso com a sociedade brasileira na busca permanente do aprimoramento de seus serviços e da melhoria contínua da qualidade do atendimento prestado à população, não apenas no papel de um banco comercial, mas também atuando fortemente na implementação das políticas públicas, serviços delegados e programas sociais e de transferência de renda do Governo Federal.