quinta-feira, 6 de maio de 2010

Alemanha valoriza muito o jornalismo cultural. E o Brasil?

Preste atenção nessa informação extraída do site COMUNIQUE-SE.


A repórter e crítica literária do jornal alemão Frankfurter Allgemeine, Julia Encke, participou do encerramento do II Congresso de Jornalismo Cultural, e contou que a Alemanha reserva um grande espaço para o jornalismo cultural.

“Podemos escrever críticas longas, que ocupam até uma página inteira. Em alguns jornais chegam a publicar 10 páginas só sobre livros. É uma vantagem da mídia impressa. E é um caderno muito lido na Alemanha”, explicou.

Diferente do que acontece no Brasil, cada tema cultural conta com uma revista específica. “Não existe uma revista cultural na Alemanha, existem várias revistas segmentadas, uma só de ballet, outra de literatura, outra de música”, contou. De acordo com a repórter, o papel de tratar a cultura geral fica a cargo dos jornais diários.

Agora pergunto. No Brasil, geralmente qual o caderno mais lido pela grande massa da população? Seria preciso eu mesmo responder?

terça-feira, 4 de maio de 2010

O Globo publica opinião de Ana Júlia sobre Belo Monte

Confesso que já tive muita admiração pela política Ana Júlia Carepa – refiro-me a política por que não a conheço como pessoa – mas hoje esse meu encanto já se esvaiu. E Não sou partidário. Mas as inúmeras ‘travessuras e resvalos’ acontecidas durante esses três anos à frente do Pará me trouxeram, uma sensação muito frustrante do que seria bom para o nosso Estado. O Pior é que as eleições estão à porta e não temos muitas opções!

Frustrações a parte, preciso compartilhar com vocês um editorial escrito pela nossa governadora sobre a importância que Belo Monte representa para o Pará. Tenho que concordar que ela ao menos nisso tem sido bastante coerente. O texto foi publicado na edição impressa e eletrônica desta quarta-feira no Jornal O Globo. A íntegra da coluna pode ser lida abaixo.


OPINIÃO:
A polêmica Belo Monte

Na polêmica sobre a usina de Belo Monte, o conservacionismo tem sido confundido com conservadorismo. Aqueles que já destruíram suas próprias florestas têm apregoado que Belo Monte destruirá nossa Amazônia. Conhecem pouco nossa realidade.

É evidente que nosso estado, o Pará, não se transformará no maior gerador de energia do país sem sofrer algum impacto. Fui a primeira a procurar pelo governo federal. Não permitiria a repetição de erros, como Tucuruí, em nosso estado. Assim, além da enorme redução de impactos desde o projeto inicial de Kararaô, foram garantidas contrapartidas sociais e ambientais inéditas na História.

Encontramos nosso modelo de desenvolvimento sustentável - sem destruir tanta floresta, como muitos países fizeram. Para se ter uma ideia da viabilidade das contrapartidas que virão, o montante financeiro deverá passar de R$ 3,7 bilhões. Mais da metade disso, R$ 2 bilhões, já estão garantidos.

Só para a construção da usina foi assegurado R$ 1,5 bilhão. Outros R$ 500 milhões estão garantidos como parte do repasse do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu. O total previsto é de R$ 2,29 bilhões para as áreas e comunidades afetadas. Pará poderá ter ainda R$ 90 milhões em royalties da produção de energia.

Os impactos ambientais, o ordenamento territorial, a regularização fundiária, além de obras de infraestrutura e inclusão social, estão todos planejados e viabilizados, assim como Unidades de Conservação à margem direita do Rio Xingu, com um bloco contínuo de floresta de 1,6 milhão de hectares.

Também assegurei que parte da energia seja destinada aos autoprodutores locais. Ou seja: a energia servirá para transformar recursos, como o minério, em empregos. Não é mais possível que o Pará fique empobrecido, dedicado apenas à exportação de minérios em bruto.

É conservador falar em preservação da floresta sem incluir a demanda popular pelo desenvolvimento, sem lembrar-se da pobreza. No Pará, necessitamos da energia, mas levamos a sério a política ambiental. Nossa ação tem ido desde um zoneamento econômico ambiental até a sistematização da educação ecológica nas escolas.

A ONU lançou um apelo pelo plantio mundial de 1 bilhão de árvores até 2014. O Pará, sozinho, tem a mesma campanha: já estamos plantando 1 bilhão de árvores. Por isso, convido todos - inclusive os críticos - a nos ajudarem nesse plantio, que precisa atingir, até 2013, um milhão de hectares que foram devastados no Pará.

Aqui, além de plantar árvores, verão de perto a novidade do nosso modelo de sustentabilidade, com uma energia mais limpa e barata que a termoelétrica ou a eólica. Nossa ação não é conservadora, mas de conservação com desenvolvimento. O Brasil não pode mais ficar à mercê de apagões.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Alerta sobre a votação do Projeto Ficha Limpa

No final da tarde desta segunda, recebi informações 'quentinhas' do depuatado federal do Pará, Zenaldo Coutinho, dando conta de que amanhã, será um dia de decisão para a Campanha Ficha Limpa. Será votado, no plenário da Câmara dos Deputados, o requerimento de pedido de urgência urgentíssima para o projeto.

No entanto, o relatório do deputado Eduardo Cardoso do PT-SP, admite que mesmo após a condenação no tribunal o candidato poderá recorrer ao Tribunal Superior ganhando o efeito suspensivo da inegibilidade.

Em outras palavras, estão tentando prorrogar a possibilidade de candidaturas indevidas.

Vamos ficar atentos!