Manobra politica na CMB garantiu isenção de culpa ao prefeito de Belém
Causa perplexidade em pleno século 21, sermos obrigados a presenciar mais uma vez, um desrespeito contumaz praticado por homens públicos que em tese foram eleitos para representar um povo, mas que na prática acabam sendo serviçais de um governo que despreza os mais valiosos preceitos da nossa constituição. Caso os vereadores governistas não saibam que preceitos são estes, pois, eu terei o prazer em informá-los.
Atenção vereadores, caudatários do governo Duciomar Gomes da Costa! Atentem-se ao uma aulinha de conhecimento básico... Os 5 princípios fundamentais da Administração Pública estão arrolados na Constituição Federal em seu artigo 37 e são os seguintes: Legalidade, Moralidade, impessoalidade, Publicidade e Eficiência. Todavia, ao que parece, nosso prefeito e sua trupe de bajuladores nunca leram ou jamais fizeram questão de aprendê-los.
Foram as palavras do vereador Ademir Andrade (PSB), um dos cinco integrantes da Comissão, ‘o documento estava incompleto e foi lido rapidamente. 'Eles não entregaram cópias para os outros membros da CPI, não apresentaram documentos, notas fiscais, licitações e não comprovaram nada neste relatório.'
O vereador ainda disse mais, ‘o documento é vago e não aponta as responsabilidades da Prefeitura de Belém em relação a saúde pública da capital. 'Esse relatório faz recomendações ridículas, a Prefeitura só atendeu nove das 24 recomendações do Ministério Público Estadual, fora que a presidente da Comissão não nos deixou ter total conhecimento do documento'.
Meus Deus do céu...! Que espécie que comissão mais escusa foi essa? Por quê as documentações não foram analisadas por todos os cinco membros da comissão? Por que o relatório foi apresentado subitamente antes da data prevista para o término das investigações que era o dia 8 de Setembro? Por que tanto medo em esmiuçar um assunto que aponta indícios fartos de erros ou ‘vicios’ administrativos? Aonde foram alocados os mais de 3 milhões de reais em repasses somente para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência 192 (Samu) somente nos primeiros seis meses de 2009? Por que não existem remédios nas Unidades de Atenção Básica nos bairros?
Sem restar dúvidas, há muitas perguntas a serem respondidas, mas lamentavelmente esses parlamentares – refiro-me aos governistas - não tem sequer a hombridade de explicar a população o por quê dessa CPI acabar numa grande e melindrosa PIZZA.
Tenho registros de que, há 5 anos o prefeito Duciomar Gomes da Costa – há época candidato ao primeiro mandato para o cargo de prefeito - chamava os PSMs de Belém de açougues. Mas perece que ao longo desse tempo, pouca coisa mudou.
Há mais ou menos sete meses toda a imprensa do Pará vem ‘batendo dioturnamente na mesma tecla’; a crise na Saúde de Belém. Para ser ter uma ideia, leia algumas manchetes pavorosas que ocuparam capas de jornais em todo o Estado:
Crise na saúde: homem morre com meningite no PSM
Senador critica sucateamento da saúde no Pará
Falta de médicos continua penalizando pacientes
Faltam macas e cadeiras de roda para pacientes
Dor e desespero na espera por atendimento no PSM
Aparelhos estão sem funcionar no PSM da 14
PSM da 14: é preciso ameaçar para ser atendido
População é novamente penalizada no PSM da 14
PSM: mulher precisou de advogado para ser atendida
Idosa não encontra leito e morre no PSM da 14
Falta de traumatologista eleva sofrimento no PSM
Alagamentos agravam o caos no PSM da 14 de Março
Idoso com AVC é rejeitado no PSM da 14
Então diante desse descalabro na saúde, de quem é a culpa? Da população? Talvez seja, já que, fomos nós quem o colocamos à frente do nosso municipio...
Pense!
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