
O crime aconteceu no final do mês de Julho. O réu Francisco Camelo utilizou veneno para matar as vítimas, durante um jantar ocorrido em sua casa. Ele misturou o veneno na comida que foi servida. As vítimas ingeriram o alimento envenenado e foram embora para casa na Fazenda Milagre, ficando somente o assassino em casa.
Horas depois Francisco saiu de casa para confirmar se o fato havia se consumado. Já na estrada o denunciado viu a irmã da companheira do seu pai caída na estrada sem vida e percebeu que seu plano deu certo. Dirigiu-se então até a fazenda do seu pai e foi até o quarto, onde encontrou o pai e sua companheira mortos, deitados em cima da cama. Andou até o quarto das crianças e viu que Felipe Lira da Silva, 8 anos de idade, estava morto, mas encontrou a pequena Lucirene Lira, de 7 meses de idade, ainda viva, agonizando.
O denunciado após sair do quarto das crianças, ainda na noite desse mesmo dia, começou a carregar os corpos levando-os até os fundos da fazenda, jogando-os em um buraco que era utilizado para queimar carvão. Após colocar todos os corpos no buraco, o denunciado cobriu os corpos com pedaços de madeira e ateou fogo nos corpos. Depois, o denunciado foi embora para sua casa, para dormir. Durante quatro dias ininterruptos, Francisco passava pelo local onde estavam os copos e tornava a atear fogo até destruir completamente os restos mortais das vítimas.
O motivo do crime, segundo o Promotor de Justiça Danyllo Colares, foi à intenção de Francisco Camelo de ficar com os bens móveis e imóveis do pai. O réu vai responder por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, uso de veneno e recurso que tornou impossível a defesa da vítima) contra cinco vítimas distintas (seu pai, a companheira do pai, a cunhada do pai, o filho de 8 anos da companheira do pai e a bebê de 7 meses filha da companheira), além de responder pelo crime de destruição de cadáveres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário