terça-feira, 1 de julho de 2008

A ponte do Curuá: Erros que podem trazer acertos



Um sonho que historicamente vinha sendo abortado por políticos que governaram o Pará e o município de Alenquer. A ponte sobre o rio Curuá no município ximango por muitos anos alimentou a esperança de milhares de pessoas que dependiam daquele projeto para facilitar suas vidas. Este ano, eis que finalmente a obra saiu do papel, devolvendo a esperança de dias melhores a agricultores e outros trabalhadores dos mais variados ramos que dependem diariamente da PA-254 para suas atividades. Por telefone ouvi um comentário de um amigo dizendo: “Agora o Mamiá ficou mais perto de Alenquer”. Aquilo me chamou a atenção, visto que, nem mesmo eu acreditava na realização de uma obra daquela dimensão. Não que a ponte tenha sido construída nos moldes que realmente precisava ser executada, tendo em vista que, numa enchente muito forte ela inevitavelmente chega a ser submergida pelas correntezas do Curuá.

Apesar desse desacerto, minha consciência democrática precisa assumir... A obra trouxe um benefício colossal para a região Oeste do Pará. E isso é mérito de quem a fez!

Hoje com um olhar um pouco mais aguçado e enxergando a níveis macroscópicos, entendo que a intenção da prefeitura de Alenquer era muito mais a de chamar a atenção do estado, - visto que a competência da obra era dele - do que levar para aquele povo uma obra de má qualidade.

A esperança agora é que ao tomar conhecimento do esforço de Alenquer em construir aquela obra, o governo do estado tome a iniciativa correta. A de construir muito em breve uma ponte com estruturas em concreto, como realmente o povo daquela região merece.


Isaac Senna.

Um comentário:

Anônimo disse...

Equilibrio e bom senso do poster nessa abordagem.
Há que se ter posições desapaixonadas e livres de quaisquer ingerências políticas ou de interesse pessoal.
Até onde sei, o atual prefeito de Alenquer não tem feito por merecer a credibilidade da maioria dos munícipes mas, neste caso, se a ponte sobre o Curuá é obra de sua admnistração, não há motivo para negar-lhe o crédito.
O Governo do Estado, isso sim, parece omisso na questão.