"O Homem Rio"
Um homem com propósitos fortes e com idéias que iam muito além de seu tempo. Uma personalidade impoluta. Uma Figura marcante. Assim foi denominado o maior escritor amazônida dos últimos tempos Benedicto Monteiro no final de sua trajetória de vida. Perdê-lo foi sem dúvidas uma cicatriz que ficará lembrada por muitos e muitos anos entre nós. Ele era sempre será lembrado como o maior nome da literatura Paraense.
Natural da nossa cidade de Alenquer, conterrâneo como costumamos falar, Bené Monteiro era uma inteligência rara, e por isso, conseguiu eternizar seu nome através de sua literatura apoteótica. Mas toda essa habilidade, só foi conquistada depois de muitas aventuras, das quais marcaram para sempre sua vida. A maior delas data do ano de 1964, época do contra-golpe militar que derrubara o então presidente João Goulart. Naqueles dias Bené Monteiro foi acusado de estar propagando o regime comunista no Brasil, desta forma, chegou a ser torturado e preso pela ditadura. Ele nunca chegou a ser exilado.
Mas apesar dos empecilhos que se apresentavam em seu caminho, Benedicto Monteiro sempre manteve-se focado naquilo que mais gostava de fazer: Escrever incessantemente. 'O Homem Rio - A saga de Miguel dos Santos Prazeres' sua autobiografia e último trabalho, foi lançado enquanto estava internado em um hospital em Belém. 'Sobre o livro ele falou: “Esse livro é o último sonho que eu sonho'.
Um homem com propósitos fortes e com idéias que iam muito além de seu tempo. Uma personalidade impoluta. Uma Figura marcante. Assim foi denominado o maior escritor amazônida dos últimos tempos Benedicto Monteiro no final de sua trajetória de vida. Perdê-lo foi sem dúvidas uma cicatriz que ficará lembrada por muitos e muitos anos entre nós. Ele era sempre será lembrado como o maior nome da literatura Paraense.
Natural da nossa cidade de Alenquer, conterrâneo como costumamos falar, Bené Monteiro era uma inteligência rara, e por isso, conseguiu eternizar seu nome através de sua literatura apoteótica. Mas toda essa habilidade, só foi conquistada depois de muitas aventuras, das quais marcaram para sempre sua vida. A maior delas data do ano de 1964, época do contra-golpe militar que derrubara o então presidente João Goulart. Naqueles dias Bené Monteiro foi acusado de estar propagando o regime comunista no Brasil, desta forma, chegou a ser torturado e preso pela ditadura. Ele nunca chegou a ser exilado.
Mas apesar dos empecilhos que se apresentavam em seu caminho, Benedicto Monteiro sempre manteve-se focado naquilo que mais gostava de fazer: Escrever incessantemente. 'O Homem Rio - A saga de Miguel dos Santos Prazeres' sua autobiografia e último trabalho, foi lançado enquanto estava internado em um hospital em Belém. 'Sobre o livro ele falou: “Esse livro é o último sonho que eu sonho'.
Além do “O Homem Rio – A saga de Miguel dos Santos Prazeres” mais de 20 livros publicados incluem-se em sua obra, alguns deles com tradução para holandês, francês e alemão. Entre eles, 'Bandeira branca', 'O Carro dos Milagres', 'Maria de Todos os Rios', 'A terceira dimensão da mulher', 'Cancioneiro de Dalcídio', 'Prosa e poesia', 'O transtempo', a teatralogia 'Verdevagomundo', 'O Minossauro' , 'Aquele Um' e 'O Homem Rio'.
Aos 84 anos de vida o escritor, advogado, jornalista e político reconhecido em todo o mundo Benedicto Monteiro nos deixou vítima de um câncer nos ossos. ‘O Homem Rio’ morreu nos deixando uma lição de vida, a de que nossos sonhos não são meros desejos hipotéticos, mas sim, pensamentos que se tornam realidades quando queremos.
Benedicto Monteiro nasceu em 1° de março de 1924 em Alenquer e morreu em 21 de Junho de 2008 em Belém do Pará.
Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas nas águas do rio Surubiú, segundo sua vontade.
Isaac Senna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário