quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Juruti é o novo município minerador do Estado

Alcoa inaugura no Oeste do Pará nova mina de bauxita com o propósito de ser modelo em mineração sustentável


Foi inaugurada na manhã do dia 15 de Setembro o empreendimento da Alcoa no município de Juruti, que inicia suas operações com uma produção anual de 2,6 milhões de toneladas de bauxita. O presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin L. Feder, e o presidente do Conselho de Administração da Alcoa Mundial, o brasileiro Alain Belda, receberam das mãos da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, a Licença de Operação da Mina de Juruti.
O evento de inauguração, realizado no Terminal Portuário do empreendimento, contou ainda com a presença do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do prefeito de Juruti, Henrique Gomes; além de outras autoridades federais, estaduais e municipais, bem como instituições parceiras da Alcoa em Juruti.

A governadora do Estado afirmou na solenidade que “asseguro que esta licença foi entregue graças a um trabalho conduzido com todo o cuidado que um empreendimento desse porte requer. Cobramos rigor técnico. Foi um longo processo de diálogo e a Alcoa respondeu a todas as nossas exigências, com a qualidade requerida, e agora inicia as operações legalmente amparada”.

Com uma reserva de cerca de 700 milhões de toneladas de minério, o empreendimento totalizou um investimento de R$ 3 bilhões, com recursos distribuídos entre as obras de implantação e ações socioeconômicas e ambientais. O Brasil dispõe da terceira maior reserva de bauxita do mundo. “Esse dia foi intensamente esperado por mim”, afirma Franklin Feder. “Essa não é uma conquista somente da Alcoa, mas de Juruti, do Pará e do Brasil. Foi um verdadeiro desafio, pois não foi apenas a construção de um empreendimento na Amazônia, mas o desafio de fazer isso de acordo com a ética e os Valores da Alcoa”.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vê na mineração uma fonte de crescimento para o país. “Com a mineração, nós exportamos, temos riquezas, empregos e bem estar social” explica. “Essa indústria que começa a operar é mais uma alavanca para o crescimento econômico do Brasil. A Alcoa vai produzir bauxita em Juruti para atender a Alumar, em São Luís, e assim produzir o alumínio, produto que serve para a exportação e consumo no país”, conclui.

Um total de 35 Planos de Controle Ambiental (PCAs) são executados para mitigar os impactos do empreendimento, além de um pacote de ações de infraestrutura, a Agenda Positiva, parceria com a Prefeitura Municipal que tem garantido a melhoria da qualidade de vida da população por meio do investimento de R$ 50 milhões em obras pela Saúde, Educação, Saneamento, Segurança, Justiça e outras áreas.

“A Agenda Positiva foi um instrumento construído a partir do diálogo entre o Governo Municipal e a Alcoa, e tem sido fundamental para minimizar os impactos”, comenta o prefeito de Juruti, Henrique Gomes. “Passamos por uma fase dura, de muito esforço, mas a expectativa com o início da operação é a melhor possível”.

Na fase de pico das obras, em Outubro de 2008, a Mina de Juruti empregava cerca de 9.500 funcionários, com aproximadamente 80% de paraenses, sendo 30% do próprio município de Juruti. Até hoje, foram 42 milhões de homens-horas trabalhadas, em total conformidade com os padrões de Saúde e Segurança no Trabalho.

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